Crítica feita por mim para o portalcritico.com
Guerra!
Assunto recorrente no cinema e que necessita de muito cuidado de todos os
envolvidos, principalmente os responsáveis pela direção e roteiro. Por conter
cenas de ação sem emoção e roteiro pífio Ato de Coragem perde a
guerra e se rende ao esquecimento.
A ideia é
boa, misturar fuzileiros navais com atores em um filme de ação onde o foco
principal é passar o maior realismo possível nas cenas onde "o
chumbo rola solto", o grande problema é uma direção equivocada que
tenta agradar a todos e não consegue agradar ninguém. O que mais assusta é
saber que esse “mission fail” é assinado por dois diretores Mike
McCoy e Scott Waugh que não entendem nada do riscado e tentam
misturar cenas de ação à moda antiga com as “manias” de videoclipe do
cinema de ação atual, lógico que não daria certo.
Se as
cenas de ação são ruins, o roteiro é bom? Não! Assinado por Kurt Johnstad,
o roteiro é péssimo, apesar da minha tentativa de digerir a propaganda do
Exército Americano na maioria dos filmes de guerra feitos por esse povo, neste
aqui a tática não funcionou. Eu realmente tentei ficar alheio a esta propaganda
mas ela esta presente o tempo todo, é o tempo todo o protagonista explicando o
porquê é bom “lutar pela pátria”, e lógico que com esse argumento vazio
o roteiro não prende o público que torce a cada minuto pelo fim da projeção.
As
atuações são boas? Não, os fuzileiros ali envolvidos são péssimos e os atores
profissionais conseguem entregar atuações mais ridículas ainda. Tentativas
vergonhosas de emocionar o público provoca o sentimento de vergonha alheia para
quem esta assistindo.
Quando
finalmente a propaganda...ops... desculpa! Quando finalmente o filme acaba e os
créditos aparecem, a sensação que fica que quem venceu a “guerra” foi o
coitado que conseguiu assistir este equívoco até o fim!
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