Lola - 2012



 
 Crítica feita por mim para o portalcritico.com

Apostar em uma produção que tem Miley Cyrus como protagonista pode ser uma boa aposta comercial e pode ser um suicídio profissional para a parte técnica envolvida no projeto. Em Lola encontramos a musa “pop” dedica em seu papel, não é uma atriz que compromete, mas ela faz o necessário dentro das suas limitações. A produção cumpriu sua missão e entregou seu trabalho de forma competente. Vale lembrar que se trata de um remake do filme francês "Rindo á Toa".

Quando assisti esse filme, realmente não esperava nada e resolvi “desligar” de críticas negativas, do público e mídia. E bingo! Me surpreendeu! Não encontramos nada de original, estão ali clichês encontrados em vários filmes que apostam no drama com pitadas de comédia e mais ainda quando apostam em adolescentes como seu “arco” principal.

A relação entre mãe e filha é mostrada de forma sútil e verdadeira, as duas erram demais tentando acertar, uma tem mais experiência, mas no fim as duas procuram e desejam a mesma coisa. O grande mérito do roteiro foi explorar esse lado “família’. Tudo na produção remete a valores familiares, que é uma boa aposta, o filme não “entrega ao público” apenas um romance adolescente bobo, entrega um interessante drama familiar que pega leve em suas questões apresentadas, mas acerta nas mesmas. Acerta no ponto de vista dos filhos e dos pais. As dúvidas da adolescência e as dúvidas de como criar um filho estão ali de forma delicada e bem feita.

Demi Moore e Thomas Jane como pais de Lola entregam atuações satisfatórias, o elenco ainda conta com Gina Gershon em um papel tão pequeno que pode passar despercebido ao mais distraídos.

Destaque para a trilha sonora que embala essa produção que não apresenta nada de novo, mas ensina que apesar de todas as dificuldades que são próprias do mundo moderno, a família sempre vai estar ali, ajudando a crescer e amadurecer.

 


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