Crítica feita por mim para o portalcritico.com
Apostar em uma produção que tem Miley Cyrus como
protagonista pode ser uma boa aposta comercial e pode ser um suicídio
profissional para a parte técnica envolvida no projeto. Em Lola encontramos
a musa “pop” dedica em seu papel, não é uma atriz que compromete, mas
ela faz o necessário dentro das suas limitações. A produção cumpriu sua missão
e entregou seu trabalho de forma competente. Vale lembrar que se trata de um
remake do filme francês "Rindo á Toa".
Quando
assisti esse filme, realmente não esperava nada e resolvi “desligar” de
críticas negativas, do público e mídia. E bingo! Me surpreendeu! Não
encontramos nada de original, estão ali clichês encontrados em vários filmes
que apostam no drama com pitadas de comédia e mais ainda quando apostam em
adolescentes como seu “arco” principal.
A relação
entre mãe e filha é mostrada de forma sútil e verdadeira, as duas erram demais
tentando acertar, uma tem mais experiência, mas no fim as duas procuram e
desejam a mesma coisa. O grande mérito do roteiro foi explorar esse lado “família’.
Tudo na produção remete a valores familiares, que é uma boa aposta, o filme não
“entrega ao público” apenas um romance adolescente bobo, entrega um
interessante drama familiar que pega leve em suas questões apresentadas, mas
acerta nas mesmas. Acerta no ponto de vista dos filhos e dos pais. As dúvidas
da adolescência e as dúvidas de como criar um filho estão ali de forma delicada
e bem feita.
Demi
Moore e Thomas
Jane como pais de Lola entregam atuações satisfatórias, o elenco ainda
conta com Gina Gershon em um papel tão pequeno que pode passar
despercebido ao mais distraídos.
Destaque
para a trilha sonora que embala essa produção que não apresenta nada de novo,
mas ensina que apesar de todas as dificuldades que são próprias do mundo
moderno, a família sempre vai estar ali, ajudando a crescer e amadurecer.
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